No horizonte, silhuetas de navios,
Em entardeceres quentes se destacam,
Com o sol em tons de ouro a refletir,
E as ondas serenas que acompanham.
Barcos de histórias e fantasias,
Que cruzam mares distantes e longínquos,
Levando sonhos e aventuras,
E momentos inesquecíveis e únicos.
Na calmaria da tarde que cai,
As sombras das embarcações,
Enchem de magia e poesia,
Os corações de todas as gerações.
Mas como tudo que é belo, passa,
As silhuetas se desvanecem no ar,
Deixando apenas uma memória,
Que jamais poderá se apagar.
Assim é a vida, fugaz e efêmera,
Tudo passa como as sombras dos navios,
E o que resta é apenas um ponto,
Uma lembrança, um sopro, um suspiro…
Tudo em um ponto. Que é tudo.