Manobras o ponteiro dos minutos como se fosses uma fera enjaulada.
Como se nada houvesse que não seja o vazio eterno dessa estrada.
Não me levanto nunca sem pedir que a tua alma acabe,
que o teu leito resvale,
que o teu cigarro se apague;
e cinza e sono e deus, se ponham de acordo
com os males que são os teus.
Vai-te tempo, morre vinho, que não há nada em vós, que eu desatino.
Quero como os outros o sangue novo dos avós,
e o mar e o som e a fúria;
o resto somos nós .