Havia de haver uma vez
Havia de haver aquela vez em que não podia mais escrever. Porque o que sinto é muito maior que o meu talento e ainda mais silencioso do que a morte.
O que fica do tempo que passa
Havia de haver aquela vez em que não podia mais escrever. Porque o que sinto é muito maior que o meu talento e ainda mais silencioso do que a morte.
Voltei a vestir-me de branco. Tinha encontrado o João na semana anterior. Andava, como sempre à beira de memórias inacabadas. Ele e elas, ali os dois, mesmo à mão de semear. – Olha que as mãos que não sabem colher têm sempre preconceitos com o passado. Não é? – disseste com um sorriso de soslaio meio marfim, meio sobrancelha, íris ao … Continue reading Saudade