A minha mãe ascendeu à imaterialidade (que sempre apregoou serenamente) na meia noite de 4 para 5 de Maio 2016 (em data e hora exatamente equidistância das duas datas de maio em que a língua portuguesa celebra as mães, 1 e 8)
Sempre celebrámos as duas, apesar de a Maria da Piedade, por motivos importantes mas que não vêm a caso, gostar mais do dia 1.
Hoje celebro o “dia da mãe” com filhos e amigos, mas já não celebro o dia da “minha mãe”, o que me deixa triste.
Agora com ela só celebramos os aniversários – dói menos.
Este texto fi-lo em um desses dias. Ela já no céu.
