Sento-me na estrada ao sol e abdico. Aqui neste lado do mar o dia põe-se mais trade. Imagino o lugar onde não sinto mais que a brisa, mais do que o fresco verão insular e disponho-me a escrever. A Irlanda fala ao coração com sons de norte desconhecido, músicas ancestrais, um canto que mesmo feliz é um lamento.
Sentado na estrada do sol, entre o tempo que passa e a memória que fica lembro o teu nome e o meu e o daqueles que amo e não trouxe.
Mesmo que o caminho seja longo importa partir, é obrigatório chegar.
Viajar é o outro lado da vida.

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