Poros-de-pele casulo, essas janelas de banqueiro tropical.
Alguém reparou que não estavas e com uma lente das grandes fotografou os teus olhos de ver pousados na mesa.
Havia de regressar e ouvir que era a minha ausência. A preto e branco. Mas nem uma só pessoa assomava do outro lado.
Nem o flagra do instante, nem eu — que sem (te) esperar perdia tempo a sorrir e a escrever a ideia para o guião da próxima conversa.
E tu, que apareceste do nada, a falar de tudo, como se tivesse sido sempre assim, um arrepio, poros de pele-casulo, a encontrar simetrias nessas janelas de banqueiro tropical.
Quase parece verão lá fora.